sexta-feira, 30 de maio de 2014

ENEM2014. 1 - Célula

ENEM 2014

1º - Célula – Estrutura e Fisiologia Celular

1. Envoltórios celulares


Membrana Plasmática: está presente em todos os tipos de células. É lipoproteica, composta, principalmente, por fosfolipídeos e proteínas. Tem permeabilidade seletiva, permitindo a entrada e  saída de algumas substâncias até equilibrar os meios, quanto a concentração. Esse transporte através da membrana, pode ser:
                PASSIVO: sem gasto de energia.
                               Osmose: passagem de líquido de um meio menos concentrado (hipotônico) para um mais concentrado (hipertônico);
                               Difusão: passagem de soluto de um meio mais concentrado para um menos concentrado. É feita através de poros específicos.
                ATIVO: com gasto de energia. Utiliza a bomba sódio-potássio. Os íons K+ são necessários na síntese proteica e em algumas etapas da respiração. O bombeamento de Na+ pra fora da célula contribui na regulação osmótica.
              MEDIADOS POR VESÍCULAS: utilizado para macromoléculas.
                      Endocitose: para dentro da célula. Sendo fagocitose (“ato da célula comer”), a membrana projeta pseudópodes e engloba a partícula sólida,  ou pinocitose (“ato da célula beber”), onde a membrana plasmática sofre invaginação capturando a partícula líquida.
                      Exocitose: para fora da célula. O material digerido, que não será utilizado, será expelido através da membrana.

2. Citoplasma

Meio gelatinoso que proporciona a ocorrência de reações químicas e movimentação de substâncias dentro da célula.
Célula procariótica: menos desenvolvida. Não tem endomembrana, ou seja, não tem carioteca, ou membrana nuclear. O material genético fica solto no citoplasma.
Célula eucariótica: mais desenvolvida, com núcleo definido.

Encontra-se no citoplasma: acesse...


3. Metabolismo energético

Reações Químicas: Algumas reações recebem energia (endergônicas), enquanto outras liberam (exergônicas). A molécula de energia do organismo é chamada Adenosina trifosfato (ATP), que pode ser utilizada a qualquer momento.
Quando a molécula de ATP é gasta, um fosfato se solta, formando um ADP e +P.

Transportadores de hidrogênio: NAD+, NADP+ e FAD, são nucleotídeos que transportam o hidrogênio nos processos de síntese e degradação de substâncias orgânicas nas células. O NAD+ atua em processos catabólicos (fermentação e respiração) e o NADP+ em anabólicos (fotossíntese e quimiossíntese).

Fermentação: produção de energia degradando substâncias orgânicas. É parecido com a glicólise (processo da respiração celular). Pode ser láctica (o ácido pirúvico é transformado em ácido lático, devido a falta de oxigênio) ou alcoólica (ácido pirúvico transforma-se em etanol).

Quimiossíntese: oxidação de substâncias inorgânicas, sem energia luminosa, para gerar energia. É realizada por algumas bactérias.

Fotossíntese: principal processo autotrófico, ou seja, para produção de alimento (glicose) dos seres fotossintetizantes.

Ela está dividida em duas etapas:


1.       Etapa fotoquímica: Fase clara. Ocorre na membrana dos tilacóides. Compõe-se de fotofosforilação (produção de ATP utilizando luz. É onde o ADP e o +P se unem novamente) e fotólise da água (quebra da molécula da água, utilizando luz. Produz H+ e libera O2).
2.       Etapa química: fase escura. Ocorre no estroma, sem necessidade direta da luz. Utiliza o CO2, o H+ e o ATP da fase clara. Aqui ocorre a produção de glicose.

(fisiologiavegetalporhilde)

Respiração Celular: Fase anaeróbia, onde há produção de ATP dentro das células. Ocorre em duas grandes etapas:
1.       Glicólise: quebra da molécula de glicose, sem utilização de O2 (anaeróbia). Ocorre no citoplasma.  Cada molécula de glicose forma dois piruvatos (3C), os átomos de hidrogênios ligam-se a NAD+’s e a energia liberada forma duas moléculas de ATP’s.

(Tudomaisumpouco)

2.       Acetil-CoA e ciclo de Krebs: fase aeróbia, onde os produtos da primeira fase entram na mitocôndria e o piruvato é transformado em acetil (2C), une-se ao Gás Oxigênio da respiração (O2) e há liberação de Gás Carbônico (CO2) e do Hidrogênio (H). O acetil combina-se com a Coenzima A e entra no ciclo de Krebs. Ao final existe uma produção de mais 34 ou 36 moléculas de ATP.

(thaydabio)

(próximo assunto: núcleo, divisão celular e código genético)


sábado, 17 de maio de 2014

Organização Celular

Organização Celular

Citologia é o estudo da célula.
Célula: unidade morfofisiológica do ser vivo. De forma e função.
Quanto à Evolução as células se dividem em:
Procariontes: menos desenvolvidas. Não possuem carioteca (membrana nuclear), o material genético fica solto pelo citoplasma, formando o nucleoide.
Eucariontes: mais desenvolvidas. Possuem carioteca que delimita o núcleo e “guarda” o material genético dentro dele.

Teoria celular: “todo ser vivo é formado por célula.”

Os vírus não são considerados seres vivos, mas são parasitas intracelulares obrigatórios.
Existem seres unicelulares (como as bactérias) e pluricelulares (como os animais). Nos pluricelulares, as células se agrupam e quanto mais complexo o ser, maior a organização celular dele.


Célula Bacteriana
Bactérias são seres unicelulares, procariontes e composta por parede celular, membrana plasmática, DNA, citoplasma e ribossomo.

Célula Animal
Como são eucariontes, possuem núcleo definido.
No geral, são formadas por:
Retículo Endoplasmático: bolsas e tubos membranosos que preenche grande parte do citoplasma. Pode ser:
            Rugoso ou granuloso: repleto de ribossomos, produz e transporta pelo citoplasma certas proteínas;
            Liso ou não-granuloso: sem ribossomos. Sintetizam ácidos graxos, fosfolipídios e esteroides. Ainda possui enzimas que alteram certas substâncias tóxicas;
Complexo Golgiense ou de Golgi: bolsas membranosas achatadas, empilhadas. Armazena e libera as substâncias produzidas no Retículo Endoplasmático e produzem lisossomos.
Lisossomos: vesículas constituídas de enzimas digestivas. Fundem-se às bolsas com macromoléculas “capturadas” pela célula e digere esse material. Participa, portanto, da digestão intracelular.
Tem , ainda, função autofágica, digerindo materiais ou parte da própria célula;
Peroxissomos: oxida ácidos graxos, que serão utilizados para a síntese de colesterol e outros compostos, serve como matéria prima para a respiração celular;
Mitocôndrias: responsável pela respiração celular, forma de obtenção de energia para os seres vivos. Possuem, DNA próprio;
Citoesqueleto: finíssimos tubos e filamentos proteicos que define a forma da célula, permita a adesão da;célula a outras estruturas e possibilita o deslocamento de estruturas dentro da célula.
Centríolos: pequeno cilindro oco, constituído por nove conjuntos de três microtúbulos, participa diretamente da divisão celular, formando as fibras de fuso;
Cílios e flagelos: estruturas filamentosas que protegem a célula, além de promover movimento e captura de nutrientes;
Ribossomos: responsáveis pela síntese proteica;
Citoplasma: meio gelatinoso, onde as organelas permanecem e se movimentam;
Núcleo: bolsa composta de material genético (DNA e RNA) que apresenta poros na superfície para troca de substâncias entre núcleo e citoplasma;
Membrana plasmática: película fluida que delimita e protege a célula, formada por uma bicamada lipoproteica. É semipermeável, permitindo a passagem de certas substâncias por:
            Osmose: passagem de líquido, sem gasto de energia;
            Difusão: passagem de sólidos através de poros específicos (sem gasto de energia) ou pela bomba sódio-potássio (com gasto de energia).

Célula Vegetal:

Apresenta as estruturas das células animais e mais três:
Parede celular: camada mais rígida por fora da membrana, que impede que as suas células percam ou absorvam água demais.
Vacúolo Central: bolsa que armazena água;

Plastos: organelas ligadas diretamente a fotossíntese, pois captam energia luminosa. Os cloroplastos são responsáveis pela fotossíntese. Contém clorofila. Formado por tilacoides (bolsas achatadas, interligadas e empilhadas) e pelo estroma (fluido com enzimas, material genético e ribossomos). Uma pilha de tilacoides chama-se granun.
(vestibulandoweb)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Continuidade da vida

A vida só existe graças a capacidade de reprodução dos seres vivos. Existem duas formas gerais de reprodução:
1.      Assexuada: não há troca de gametas. Os descendentes são iguais aos genitores. Pode acontecer por:
a)      Esporulação: formação de esporos (células diplóides que são liberadas). Ocorre em alguns vegetais;
b)      Bipartição ou cissiparidade ou divisão binária: todo material interno da célula se duplica e a membrana se divide, formando duas novas células;
c)      Brotamento: do indivíduo adulto, forma-se um broto que pode ficar fixo a ele (colônias) ou se soltar;
d)     Fragmentação: alta capacidade de regenração;
e)      Partenogênese: desenvolvimento de um ser vivo a partir de óvulo não fecundado.
2.      Sexuada: há troca de gametas. Transmissão de material genético. A fecundação pode ser interna (com cópula) ou externa (onde os gametas são lançados no ambiente).

Seres vivos e evolução


De acordo com o passar do tempo, muitas mudanças (climáticas, por exemplo) ocorrem. Assim, os seres vivos “sofrem” com essas mudanças.
Algumas espécies podem ser extintas por não se adaptarem a essas mudanças. Em compensação, alguns indivíduos conseguem sobreviver, sofrem algumas mutações e mostram-se mais adapatados. Esses gerarão descendentes mais adaptados ainda.
Essa adaptação somente de alguns indivíduos, chama-se seleção natural, que diz que os mais adaptados sobrevivem.
Essas mutações promove a variabilidade genética.

Então:

SERES VIVOS  -  mutações - VARIABILIDADE -  seleão natural  - SERES VIVOS ADAPTADOS
Organização dos seres vivos
  1. Átomo: menor partícula comprovada;
  2.   Molécula: união de átomos;
  3.  Componente celular: organela ou organóide. Ex: lisossomo;
  4. Célula: unidade fundamental do ser vivo. Todo ser vivo é formado por célula;
  5. Tecido: conjunto de células com mesma forma e função;
  6. Órgão: conjunto de tecidos que desempenham um papel para o organismo, no geral;
  7. Sistema: conjunto de órgãos que, unidos, desempenham uma função do organismo;
  8. Organismo: conjunto de sistemas que funcionam juntos para manter o ser vivo;
  9. População: conjunto de seres da mesma espécie que vivem no mesmo ambiente, no mesmo espaço de tempo;
  10. Comunidade: conjunto de populações que habitam o mesmo ambiente, no mesmo período de tempo;
  11.  Ecossistema: fatores bióticos + fatores abióticos de uma área em um mesmo tempo;
  12. Biosfera: região da Terra onde há vida.

A vida e a biodiversidade

Biodiversidade – quantidade de espécies diferentes de seres vivos que vivem em um ambiente.
Espécie – conjunto de seres vivos, tão semelhantes entre si, que podem cruzar ao acaso e gerar descendentes férteis.

Em um ambiente, a formação do ecossistema está baseada em fatores bióticos e abióticos.

Fatores bióticos: seres vivos de um ambiente. Podem ser:
                 Produtores: seres vivos que captam a energia luminosa e a armazenam na forma de energia química. São autótrofos, ou seja, capazes de produzir o próprio alimento;
                Consumidores: armazenam energia química alimentando-se de outros seres vivos. São heterótrofos, ou seja, necessitam do “alimento pronto”, alimentam-se de outro ser vivo;
                Decompositores: alimentam-se de matéria orgânica morta e devolvem, ao ambiente, as suas substâncias inorgânicas.


Fatores abióticos: tudo aquilo que não tem vida, mas que compõe um ambiente, influenciando diretamente na existência dos seres vivos daquele local. Ex: vento, água, temperatura, rochas...
Ciência da vida

Ciência significa conhecimento, então, é a experiência humana examinada e verificada.
Cada dia mais, se ouve falar de algo que esteja relacionado à ciência, principalmente, biologia.
Assuntos como biotecnologia, clonagem, células-tronco, transgênicos, poluição, desmatamento, meio ambiente, entre vários outros, tomam conta de manchetes de jornais e televisão.
Qualquer estudo científico deve ser basedo em informaões coerentes e comprovadas.

Método científico

Para que um estudo científico seja realizado, deve-se seguir uma metodologia baseada em algumas etapas:
1.      Observação de um fato (algo que chame atenção do pesquisador);
2.      Formulação de uma pergunta (uma dúvida relacionada ao que foi observado anteriormente);
3.      Criação de uma hipótese (uma possível resposta para sua pergunta);
4.      Realização de um experiemento (fazer testes, sempre tendo um referencial já comprovado , que esteja dentro do seu assunto, tentando responder sua pergunta);
5.      Comparação dos resultados (dos grupos de experimentos);
6.      Conclusão (comparar os seus resultados com os de outros autores e concluir a resposta à sua pergunta).

Obs.: A utilização de um grupo controle auxilia no experimento quando se quer saber, por exemplo, se a retirada de uma substância modificaria o desenvolvimento de um ser vivo. O grupo controle é o que continua vivendo nas mesmas condições que antes do estudo. O resultado do seu experimento deve ser comparado ao do grupo controle, assim saberá se o que experimentou gerou alguma diferença.