terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sangue e Imunidade

Sangue e Imunidade
Sangue: 2 partes – líquida (plasma) e sólida (células sanguíneas)
Células de defesa: macrófagos, glóbulos brancos...
Processo Inflamatório: as primeiras características (inchaço, rubor ou vermelidão, calor e dor) indicam que as células de defesa estão agindo sobre microrganismos que tentam invadir o organismo. Se a invasão for através de uma ferida, as plaquetas coagulam o sangue.

Resposta Imunológica
                Celular: inespecífica e abrangente. Células fagocitam o patógeno.
                Humoral: específica (produção de anticorpos) e tem memória imunológica (depois que o organismo já produziu anticorpos, todas as vezes que tiver contato com o mesmo patógeno, produzirá anticorpos mais rápido.

Tipos de Imunidade
                Passiva: o indivíduo recebe os anticorpos prontos. Pode acontecer de forma natural ou artificial.
                               Natural: recebe de outro ser vivo. Ex: aleitamento materno. O ser humano não produz anticorpos até os 6 meses de vida. Por isso, a importância do aleitamento materno, onde a mãe transfere anticorpos prontos, através do leite.
                               Artificial: recebe anticorpos elaborados. Ex: soro antiofídico. No caso de uma picada de cobra, não há tempo para que o organismo produza os anticorpos. O soro (feito com o sangue do cavalo) traz os anticorpos prontos.
                Ativa: o indivíduo produz anticorpos. Promove resposta humoral. Também de 2 formas:
                               Natural: o indivíduo tem contato com o patógeno e começa a produzir anticorpos contra aquele antígeno. Ex: contato com o vírus da gripe.
                               Artificial: O indivíduo recebe o antígeno atenuado para que o seu organismo aprenda a produzir anticorpos contra ele. Em um segundo possível contato, a produção é mais rápida. Ex: Vacina. No caso da gripe, há necessidade de vacinação constante, já que o vírus da gripe tem grande capacidade mutacional.



Evolução
2 maiores evolucionistas:
Lamarck –  O ambiente influencia na evolução, ou seja, o indivíduo se adapta ao meio, durante a vida, podendo modificar suas características. 2 teorias:
Lei do uso e desuso: quando um órgão é muito utilizado, desenvolve-se, quando não, atrofia.
Lei da transmissão de características adquiridas: alterações no corpo do ser vivo provocadas pelo uso ou desuso são transmitidas aos descendentes.

Darwin – A evolução acontece e, com ela, só os mais adaptados sobrevivem (seleção natural), o que atua sobre a diversidade dos indivíduos da mesma espécie (diversidade intraespecífica). Os mais adaptados se reproduzem e as gerações seguintes trazem essas características. O ambiente até pode ser um elemento estimulador.

Microevolução
Acúmulo de variações favoráveis dentro de uma mesma espécie, onde os sensíveis morrem e outros, tornam-se resistentes. Ex: insetos e inseticidas; bactérias e antibióticos e melanismo natural.
Macroevolução
Irradiação adaptativa: novas espécies, a partir de um ancestral em comum. Essas novas espécies mudam de habitat ou nicho ecológico.
                Homologia: membros com mesma origem embrionária e funções diferentes.
Especiação: formação de novas espécies. Normalmente começa com uma barreira física (isolamento geográfico)
Isolamento reprodutivo: seres de espécies diferentes não se cruzam e quando fazem, não gera descendentes férteis (híbridos)
Convergência Adaptativa: seres de espécies diferentes que acabam vivendo no mesmo habitat e adquirem algumas características semelhantes.

Analogia: membros com origem embrionária diferente e com as mesmas funções.
Resumo Sobre transpiração e transporte em vegetais

Resumo Sobre transpiração e transporte em vegetais

Transpiração: liberação de água para a atmosfera em forma de vapor. 2 tipos:
Cuticular – constante, em pequena quantidade, ocorre através da cutícula do vegetal, principalmente nas folhas;
Estomática – ocorre através dos estômatos, em grande quantidade, porém os estômatos podem se fechar, impedindo liberação de água em excesso.
Estômatos: células relacionadas com a troca de gases e água entre as folhas e o meio. Possuem clorofila.
Fatores que influenciam na abertura e fechamento dos estômatos: intensidade da luz, disponibilidade de água e concentração de CO2.
O número de estômatos vai variar, de acordo com esses fatores. Os vegetais têm adaptações de acordo com a necessidade do vegetal.  Plantas de ambiente com muita água tendem a manter os estômatos abertos. Plantas desérticas, contêm menos estômatos e eles ficam fechados por muito mais tempo. Assim, o vegetal não perderá água em excesso.
Transporte de Seiva
Seiva Bruta – água e sais minerais. Levada, pelo Xilema, da raiz às folhas. A água é levada devido a teoria da coesão-tensão: a coluna de água existe porque as moléculas ficam unidas e o baixo potencial hídrico na raiz provoca a entrada de mais moléculas.
Xilema – pra "Xima". Formado por células mortas, encontra-se mais internamente no caule da planta.
Seiva Elaborada – glicose, o alimento da planta. Levada pelo floema, das folhas, onde ocorre a fotossíntese, até à raiz.
Floema – pro fundo. Formado por células vivas e encontra-se mais externamente no caule.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Resumão ENEM 3 - Ecologia

Ecologia


“Estudo da Casa”
Conceitos
Espécie: seres tão semelhantes entre si, que cruzam ao acaso e geram descendentes férteis;
População: grupo de seres da mesma espécie que habitam um mesmo local em um mesmo espaço de tempo;
Comunidade: várias populações em um mesmo local e ao mesmo tempo. Ela passa por três fases: pioneira (somente povoada por seres inóspitos), intermediária (com vegetação maior, uma diversidade maior de espécies) e clímax (auto-sustentável, excelente variedade de espécies, dura por muito tempo do mesmo jeito).
Habitat: local onde certo grupo vive;
Nicho ecológico: papel do indivíduo no ecossistema. Ex: morcego – polinizador;
Ecossistema: união de fatores bióticos e abiótico que compõem um local;
Fatores bióticos: os seres vivos;
Fatores abióticos: tudo o que não tem vida, mas influencia na vida local. Vento, clima, água, solo, rochas,...
Fluxo de energia: Na alimentação, os serves vivos transmitem energia aos seus predadores. A formação básica (mostrando os níveis tróficos) é:


www.biomania.com.br
www.sobiologia



Cadeia alimentar: quando se forma uma sequência de seres vivos que servem de alimento pra outro. Forma única linha. A seta sempre parte do alimento em direção a quem se alimenta dele.

Esquema de uma cadeia alimentar


Teia alimentar: cadeias inter-cruzadas.


www. coladaweb.com

Recursos Naturais: renováveis – são aqueles que se renovam na natureza constantemente; não renováveis – são aqueles que não levam muito tempo pra se renovar. É considerado não renovável qualquer substância que para se renovar, levam, até, gerações.

Relações entre seres vivos
Harmônica: não existe prejuízo pra ninguém;
Desarmônica: alguém tem prejuízo;
Intraespecífica: entre indivíduos de mesma espécie;
Colônia: indivíduos unidos anatomicamente. Ex: caravela;
Sociedade: indivíduos de vida livre, mas que vivem em prol de um bem comum. Ex: colmeia;
Canibalismo: um indivíduo mata outro, da mesma espécie, pra se alimentar;
Competição: 2 ou mais indivíduos de mesma espécie disputam território, fêmeas, alimentos,...
Interespecífica: entre indivíduos de espécies diferentes;
                Mutualismo: 2 indivíduos de espécie diferentes criam vínculo de dependência. Ex: cupim e protozoário.
                Protocooperação: indivíduos de espécies diferentes cooperam entre si, mas não dependem um do outro. Ex: peixe palhaço e anêmona do mar;
                Inquilinismo: uma espécie utiliza a outra como abrigo e só um tira proveito, mas não causa prejuízo ao outro. Ex: orquídeas em troncos de árvores;
                Comensalismo: somente um se beneficia. Ex: tubarão e peixe piloto;
                Amensalismo: uma espécie inibe o crescimento da outra, podendo levá-lo  a óbito. Ex: penicillium e bactérias.
                Predatismo: um indivíduo de uma espécie, mata outro de outra espécie pra se alimentar da presa inteira ou parte dela;
                Parasitismo: o parasita retira nutrientes do hospedeiro, mas não o leva a morte (normalmente). Ectoparasita – externo (piolho) e endoparasita – interno (lombriga);

                Competição: disputa por território e outros recursos naturais.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Resumão ENEM 2 - Seres Vivos

Classificação dos Seres Vivos

Conceitos principais
Autótrofos: produzem o próprio alimento. Ex: vegetais;
Heterótrofos: não produzem o próprio alimento, precisam da matéria orgânica pronta. Ex: animais;
Unicelulares: formados por uma única célula. Ex: bactérias;
Pluricelulares: formados por várias células. Ex: animais;
Procariotos: menos desenvolvidos, sem membrana nuclear. O material genético fica solto no citoplasma. Ex: bactérias;
Eucariotos: mais desenvolvidos, com carioteca (membrana nuclear). Ex: seres humanos (Eu sou mais desenvolvido, então, EUcarioto);
Endotérmicos: mantêm a temperatura corpórea, independente da temperatura do ambiente. Ex: mamíferos;
Ectotérmicos: a temperatura ambiente influencia na temperatura corpórea. Ex: répteis;
Espécie: grupo de indivíduos tão semelhantes enre si, que cruzam ao acaso e geram descendentes férteis.

Os Seres Vivos são divididos em grupos (Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e EspécieReFiCOFaGE), de acordo com suas características. São 5 Reinos:
  1. Monera: procariontes – bactérias;
  2. Protozoa: protozoários e algas;
  3. Fungi: fungos. Receberam um grupo somente pra eles porque não se encaixavam e nenhum outro;
  4. Plantae: vegetais;
  5. Animalia: animais.

O vírus não são colocados em nenhum desses grupos e não existe outro pra eles, pois, pra maioria dos cientistas, não são considerados vivos. Os vírus são parasitas obrigatórios, ou seja, só têm funções vitais funcionando quando estão dentro de células. Soltos, cristalizam.

Regras de Nomenclatura:
1. É binominal, onde o primeiro nome equivale ao Gênero e o segundo é específico pra cada espécie;
2. Tem que estar grifado: em itálico (digitado) ou sublinhados separadamente (quando manuscrito);
3. Somente a primeira letra do primeiro nome deverá ser maiúscula e todo o restante, minúscula;
4. O nome está em latim ou é latinizado.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Parabéns, Biólogo!!!!


Probabilidade aplicada à Genética

Resumo de probabilidade aplicada à Genética

Probabilidade é a chance que um evento tem de ocorrer, entre dois ou mais eventos possíveis.


Eventos aleatórios
Eventos onde cada um deles tem a mesma chance de ocorrer em 
relação a seus respectivos eventos alternativos.
Veja a seguir as probabilidades de ocorrência de alguns eventos aleatórios. 
  • A probabilidade de sortear uma carta de espadas de um baralho de 52 cartas é de ¼
  • A probabilidade de sortear um rei qualquer de um baralho de 52 cartas é de 1/13.
  • A probabilidade de sortear o rei de espadas de um baralho de 52 cartas é de 1/52.
A formação de um determinado tipo de gameta, com um outro alelo de um par de genes, também é um evento aleatório. Um indivíduo heterozigoto Aa tem a mesma probabilidade de formar gametas portadores do alelo A do que de formar gametas com o alelo a (1/2 A: 1/2 a).

Eventos independentes
Quando a ocorrência de um evento não afeta a probabilidade de ocorrência de um outro, fala-se em eventos independentes. Por exemplo, ao lançar várias moedas ao mesmo tempo, ou uma mesma moeda várias vezes consecutivas, um resultado não interfere nos outros. Por isso, cada resultado é um evento independente do outro.

A regra do “e”
A teoria das probabilidades diz que a probabilidade de dois ou mais eventos independentes ocorrerem conjuntamente é igual ao produto das probabilidades de ocorrerem separadamente.
A regra do “ou”
Outro princípio de probabilidade diz que a ocorrência de dois eventos que se excluem mutuamente é igual à soma das probabilidades com que cada evento ocorre. Esse princípio é conhecido popularmente como regra do “ou”, pois corresponde à pergunta: qual é a probabilidade de ocorrer um evento OU outro?

O mesmo raciocínio se aplica aos problemas da genética.
 Por exemplo, qual a probabilidade de uma casal ter dois filhos, um do sexo masculino e outro do sexo feminino? Como já vimos, a probabilidade de uma criança ser do sexo masculino é ½ e de ser do sexo feminino também é de ½. Há duas maneiras de uma casal ter um menino e uma menina: o primeiro filho ser menino E o segundo filho ser menina (1/2 X 1/2 = 1/4) OU o primeiro ser menina e o segundo ser menino (1/2 X 1/2 = 1/4). A probabilidade final é 1/4 + 1/4 = 2/4, ou 1/2. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sistema Reprodutor Masculino e Feminino

Reprodução Humana
·         Gametas: células reprodutoras, formadas por Meiose, onde uma célula mãe gera 4 células filhas com a metade do número de cromossomos. Gameta feminino – óvulo e gameta masculino – espermatozóide;
·         Zigoto – célula ovo, resultante da fusão do gameta masculino com o feminino (fecundação);
Sistema Reprodutor Masculino: seus órgãos respectivas funções

Tipo
Órgãos
Caracterização e funções
Gónodas ou Glândulas Sexuais
Testículos
Produzem os espermatozóides e estão situados no escroto;
Vias Genitais
Epidídimos
Responsáveis pelo armazenamento e maturação dos espermatozóides;
Canais Deferentes
São muito delgados e conduzem os espermatozóides dos testículos às vesículas seminais.
Uretra
Canal de condução da urina e do esperma para o exterior;
Tipo
Órgãos
Caracterização e funções
Glândulas Anexas
Vesículas Seminais
Produzem uma secreção nutritiva  para a sobrevivência dos espermatozóides;
Próstata
Produz  o líquido prostático - secreção que facilita o movimento dos espermatozóides;
Juntamente com a secreção das vesículas seminais formam o esperma.
Órgãos Sexuais Externos
Pênis
Órgão Sexual responsável pela expulsão do esperma e da urina.
Escroto
Espécie de bolsa cuja função é a de proteger os testículos que se encontram no seu interior;

Sistema Reprodutor Feminino: seus órgãos respectivas funções
Tipo
Órgãos
Caracterização e Funções
Gónodas ou Glândulas Sexuais
Ovários
São do tamanho de uma amêndoa e neles se produzem os óvulos.
Vias Genitais
Trompas  de Falópio
São  ovidutos, ou seja, conduzem os óvulos ao útero.
Nas Trompas de Falópio ocorre a Fecundação.
Útero
É do tamanho de uma pêra, oco, de paredes muito musculadas e elásticas.
Tem como função o acolhimento do novo ser durante o tempo de gestação.
Vagina
Tem como função receber o pénis durante a penetração, onde é depositado o esperma.
Permite a passagem do fluxo menstrual para o exterior e permite o nascimento.
Tipo
Órgãos
Caracterização e Funções
Órgãos Sexuais Externos
Vulva
Orifício Genital -  Conexão da vagina para o exterior por onde é libertado o fluxo menstrual e a saída da criança durante o parto;
Orifício Urinário – por onde é expulsa a urina;
Clitóris – proporciona à mulher prazer sexual;
Lábios superiores e inferiores – protegem a vagina de infecções bacterianas e ajudam na lubrificação;